quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Frase...

"Não permita que ninguém o faça descer tão baixo a ponto de você sentir ódio." M.L.K. Jr.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

PRONUNCIAMENTO DE ALGUÉM...

Pronunciamento de Alguém ainda sem relevância.

Saúdo a todos os leitores, com um humilde: “olá, tudo bem?”.


Meu nome estará no final, por isso não atente a ele. Gostaria de compartilhar ou mesmo trocar idéias, a respeito de um recente acontecimento, o qual é chamado pelos tele-jornais de: “A tragédia no templo da Renascer”, no qual nove pessoas morreram, e um grande número de feridos, foi hospitalizado.

O fato em questão, já se transformou em assuntos nos grandes centros de filosofia popular, ou seja, “rodinhas de amigos” (a minha inclusive), mesas de bar, senhores (as) aposentados na banca de jornal, senhoras de respeito que adoram conversar entre si (sejam elas religiosas ou não) e outros exemplos que todos conhecemos.

Muitas interpretações são expostas, conclusões, convicções, porém uma que me chamou a atenção, pelo grande empenho em se encontrar um porque, se é que ele existe, foi de que “foi um aviso de deus”; “deus está cansado das coisas que estão aprontando lá” (se é que estão não cabe a eu averiguar, mas a autoridade COMPETENTE).

Você deve ter reparado, que escrevi o nome D´us, com letra minúscula, apesar de ter muito respeito por Ele, e saber que só o Senhor é D´us. Nada é por acaso, e o termo também não.

Em nosso tempo, tenho quase me espantado, de como é fácil atribuir a D´us, as culpas que são devidas aos homens. Mesmo em tempos de alta tecnologia, desenvolvimento da ciência, comunicação mundial, descobertas e evoluções, uma prática milenar ainda se mantém em voga.

Tenho a prática de respeitar as diferenças, e de tentar admirá-las, porque elas fazem a revelação da personalidade e da quão única, determinada pessoa é, porém em cima disso, quero me manifestar. Cumpre destacar, que todos estão sujeitos pensarem assim, crentes ou descrentes, de todos os níveis acadêmicos e classe social.

Quando dizemos, que D´us de alguma maneira castigou determinado grupo, ou entidade/ religião, atribuímos a Ele, um adjetivo, que não lhe pertence, o de ser MAU, INTOLERANTE, CRUEL, ALGUÉM A SER TEMIDO (no sentido de medo) e etc. Nisso, nos igualamos a todos povos da Antiguidade, tais como: Maias, Astecas, Romanos, Nórdicos, bem como aos índios brasileiros, que faziam parte da cartilha das escolas estaduais (pelo menos no Estado de São Paulo), cujos deuses se zangavam com determinadas posturas dos povos, deuses de infinitas especialidades: colheita, maré, fertilidade, guerra, prazer e etc. Esses seres eram tidos como inconstantes no humor e não se cansavam de ameaçar os homens, com horríveis penalidades a serem enviadas dos céus...bla bla bla, etc e tal.

Procuro escrever a todo tipo de pessoas, porém sei que o meu maior número de amigos, segue a fé cristã, se denominando discípulos de Jesus Cristo, o Filho de D´us. E, com base neste Jesus de Nazaré, é que defenderei a posição de que: “D´us não foi o responsável pela tragédia citada o início”. Em tópicos numéricos, será dividida a idéia:

1- No Novo Testamento, da Bíblia Sagrada, temos o advento da pessoa mais combatida; questionada; difamada; detestada; bem como: adorada; admirada; amada; estudada e etc. Falamos de Jesus de Nazaré, e Ele veio trazer ao mundo a ponte que ligaria todo o homem, novamente ao seu Criador;

2- Atentemos a premissa de que “D´us é AMOR”, quando puder e quiser, abra sua Bíblia (católica ou protestante, ou qualquer outra) no livro de João 14, e desfrute da leitura. Jesus veio redimir o homem, isso é fato, mas também te digo que Ele veio trazer redenção a maneira como pensavam a respeito do Criador, o Pai. Sim, atribuindo a Ele, assim como todos os povos pagãos, o defeito de ser vingativo/maldoso e sempre pronto a castigar;

3- Qual a postura de Jesus ? Ele foi paciente, benigno, extremamente amável, educado, liberal, sábio e qualidades que eu levaria a vida para escrever. Porém, tudo o que Ele fez, disse que aprendera com o Pai, porque via o Pai fazendo. E até, quando Ele “podia” condenar, encontrou na misericórdia e sabedoria o meio de não fazê-lo.

Conclusão:
Para não delongar nessa parte, pode-se concluir, que D´us não pode ser responsabilizado, nem parcialmente, pela tragédia ocorrida, tal colocação, é claramente uma demonstração de ignorância, intolerância ou mesmo preconceito para com os membros da Igreja em questão. Afirmando essa tal “justiça divina”, excluímos e taxamos às pessoas que congregam ali, como sendo as merecedoras ou mais pecadoras do que as outras, o que não é verdade.

Conclusão do porque não se tratar de “justiça divina”:

- Alguém parou para pensar na situação do barracão utilizado como Igreja? Se ele estava em boas condições, ou mesmo as manutenções periódicas eram feitas? Nos efeitos da falta de um preparo técnico musical, isolamento e outros? O que D´us tem haver com isso tudo ?

- Pelo que sei, para que um lugar aonde se reúne pessoas, seja qual for à finalidade, possa realmente ser utilizado, ele carece de uma liberação do órgão fiscalizador da Prefeitura do município, bem como um “sem” número de documentos burocráticos. Isso deve ser averiguado pelos órgãos competentes, devidamente pagos pelos munícipes, sem a liberação, o templo não deveria funcionar;

- Quem consegue enxergar um D´us cheio de misericórdia num momento trágico assim? O acidente aconteceu no intervalo entre os cultos, se tivesse ocorrido minutos antes ou depois, seria de proporções ainda maiores;

- Como D´us não costuma fazer acepção de pessoas, eu e você,caro leitor, se a moda da “justiça divina” pegar, temos que nos preparar, ou mesmo ficar espertos, quem sabe guardar alguns animais em nossas casas, para um eventual sacrifício, pois Ele começará a castigar todos os pecadores, até aquela mentirinha não será mais tolerada; o troco errado do mercadinho, que não fora devolvido; a ofensa a mamãe do motorista que fechou você no transito. O cerco irá se fechar (nota para o riso do autor).

Chega de tomar seu precioso tempo, devemos acreditar no que entendemos ser devido, quem gostar de ser enganado, que continue sendo, entendo ser parte do livre arbítrio dado por “você sabe quem”.

Rodolfo T. Correa