segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Roteiro: “O primeiro dia do resto de nossas vidas...”

 

                  Raton e FAC 002

….a detonação de “La Bomba”, foi sentida por todos os cantos do globo. O tremor atingiu proporções tão insuportáveis que afetou a maioria dos paises que estavam próximos ao epicentro da explosão.

Não é mistério dizer que já se esperava algum erro por parte dos cientistas nucleares, já que a tecnologia e as técnicas utilizadas no manuseio dos materiais ainda era precária, amadora.

Mas nesse ramo (seja lá qual for o nome), erros não são tolerados, haja vista que o risco é exageradamente alto e o mínimo que se espera de um eventual vazamento, seria a intoxicação de gerações daqueles que sentiram-se atingidos.

VOLTEMOS AO MOMENTO DA DETONAÇÃO…

Dias antes (da explosão, mané), uma pequena fumaça estava saindo do interior da ogiva, isso trouxe um certo pãnico a equipe do laboratório, até mesmo levou a cientistas de renome, pensarem em técnicas precárias, tais como “DUREPOX, SUPERBONDER e CHICrETE”.

Bom….CABUM !!!!

Tragédia, morte, choro, radiação…

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Isso foi um símbolo de intervalo, aguardando a poeira baixar.

A névoa de guerra (tipo aquelas de um ataque), começara  a baixar. Conseguiu-se reconhecer silhuetas de seres (isso mesmo, seres), que se pareciam entre si.

Eles ainda tinham vida, porém estavam deformados, como que uma massa disforme.

“COMO”, NÃO QUER DIZER QUE SEJA… 

Naquela região, parecia que somente eles estavam com vida, ou algo parecido com isso.

O primeiro, chamou-se de Prido (PRAIDO), diga-se de passagem, descreveu a si mesmo como sendo alto, forte, orgulhoso, porém desajeitado.

O segundo, Greedo…..um ser aparentemente ganancioso, mas foi o primeiro a suportar nos ombros, dois de seus desconhecidos companheiros.

O terceiro, WAIRA, parecia um tradicional japonês, só que não tinha o ar sereno típico. É meio agressivo, concentrado, mas sempre ríspido. Provável que a situação atual tenha despertado isso, ou não. Ele gosta que escrevam o nome dele inteiramente em letras maiúsculas (deve ser algum tipo de complexo, problema dele).

A quarta, chama-se Ternura (pausa, ela criou esse nome para si, ouviu-se que trata-se de alguém que viu e participou de muita coisa ruim (e boa também). Só consigo dizer que é uma pessoa forte, mãos delicadas e calejadas ao mesmo tempo, fala pouco, observa e pensa muito. Chora sempre quando está sozinha, mas do mesmo jeito que escorrem-lhe rios de preocupação dos olhos, caso alguém a veja…eles secam-se e o peito lhe enche de ar e “coragem”, como um urso bravo. Ela é estranha.

O quinto elemento é algo da mais singela e total estranheza. Um jovem, desacordado, de olhos bem abertos, porém vivos (Ternura, passou a umedecer seus olhos, já que teimam em não fechar-se).

Os 4 (quatro) pensaram consigo e discutiam acerca do menino desacordado-vivo. Morto não estava, respirava normalmente, as púpilas reagiam a luminosidade, o coração pulsava forte, musculos rígidos e quentes.  A discussão girava em torno das questões: 1- como sobreviveu ileso a explosão; 2- porque se parece com algo que foi deixado vazio, para ser abastecido; 3- ou ainda se alguém fugiu alí de dentro (surreal, mas do jeito que estão as coisas, é permitido pensar como se fosse um filme de ficção).

O mais estranho (se é que poderia piorar), foi eles terem encontrado um papel enrolado, como se fosse um MANUAL DE INSTRUÇÕES, dizendo: “colocar a(s) palma(s) da (s) mão(s) – direita ou esquerda, tanto faz – no torax, em frente ao coração e soltar rapidamente todo o AR do SEU peito”.

Não foi deixado claro, mas todos os 4 (quatro) estavam sofrendo com deformações que provavelmente iria consumir suas vidas, não havia dor, mas a sensação de fim, era inevitável. Duro dizer, mas eles estavam com o tempo encurtado, a radiação os consumira.

Desprovido de esperanças e na ânsia de uma resposta, Greedo, propõe que façam o que diz no bilhete/manual do Desacordado, eles discutem. Ternura diz que para ela tanto faz, “se tiver que ser, será, seja lá o que for….ah, dane-se!!!” (nem preciso dizer que houve choro depois disso).

Os demais não fizeram objeção á idéia, posicionaram-se ajoelhados em volta do Desacordado, colocando as mãos no peito do mesmo.

Surpreendentemente, WAIRA emite os seguintes dizeres:

MAL NOS CONHECEMOS, PORÉM O ACASO NOS APROXIMOU, SEJÁ LÁ O QUE VIRÁ, QUE ESTEJAMOS JUNTOS, OBRIGADO…”

…e subitamente fechou os olhos embebidos de lágrimas, mas a boca pressionada firmemente, evitando que qualquer tipo de som fosse emitido.

Juntos aspiraram quase que o mesmo ar e soltaram como um forte assopro…

Seus corpos (se é q pode-se chamar assim) viraram farelo, ou pó, como queira chamar. Um brilho suave, como de uma mini explosão saída de dentro deles, aconteceu.

No peito do Desacordado, algo parecido com uma estrela de 20 pontas, que na verdade pareciam os dedos dos 4 (quatro) abertos sobre seu peito, ficou marcado, igual uma tatuagem, porém indolor.

Como se estivesse saindo de uma piscina, ele deu uma puxada assustada de ar, levantou de súbito, piscou uma centena (100) de vezes.

Bateu no peito, gritou com uma voz grossa e alta, pulou 3 vezes e parou. Quieto, fechou os olhos, juntando as mãos, ficou em silêncio.

O peito que experimentara seus murros (no estilo Tarzan), também lhe trouxe aquela dimensão de estar cheio de algo incompreensível, mas quente e gostoso de se possuir.

Seus olhos, lhe revelavam um local desolado, mas o horizonte, parecia ser azul, com o verde por baixo desse azul. Era bonito, pensou.

Os pensamentos confundiam as idéias, na verdade, estava sem idéias. Só uma coisa lhe trouze direção interna, dizendo: Coma alguma coisa (em seguida o barulho do estômago: “Rooonccc!!!”.

Um sussurro depois do aviso: “estaremos juntos…viva! Por favor”.

Robusto e saltando, pensando ser um desses ninjas, que o Desacordado nunca ouvira falar, ele partiu. Sozinho, mas acompanhado…

Tudo é novo desse ponto em diante. O primeiro dia, do resto de sua vida.

Viva sem medo.

 

 

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

À uma mestra com carinho (e para os outros também)

 

Esse foi um email que troquei com uma amiga/professora, a quem admiro muito e compartilho.

 

Se parte do intuito dessa matéria, foi de me fazer chorar, relembrar e refletir, você conseguiu.


Ok, esse email vai se transformar em uma grande reflexão e também em reconhecimento a uma das pessoas que foram guiadas (melhor q usado) por D´us para ministrar BASE e SUPORTE em nossas vidas.

A matéria abrilhanta o valor da Escola Dominical, como lugar de reflexão e fonte de "nutrição" pela Palavra de Deus. Mas a escola por si só não existe, acaba por ser apenas um nome/título. O que existe realmente são os seres humanos que a compõem, destacando-se primeiramente àqueles que acabam por se disponibilizarem no ensino, na propagação da idéia.


Nisso louvo a vida dos professores, mestres por excelência, principalmente os que são exemplos vivos, seja na capacidade discursiva, no manuseio da palavra falada, quanto no "colocar em prática".

Dentre tantos lemas pessoais, eu tenho um que gosto muito: "Respeito mais os MESTRES, que os REIS".

Não importa ser rotulado de rebelde, prefiro amar aqueles que acrescentam na minha vida, não os que governam sobre ela. Amo a quem planta a liberdade, respeito, mas não consigo o mesmo com quem mantém ainda que minimamente e em sentido diverso (do conhecido), a escravidão, o jugo, a hierarquia.

Confio em um D´us que se humanizou para nos ENSINAR, nos mostrar que sendo O Eterno, conseguia viver como humano. 

ENSINOU aquilo que é palpável e possível.

ENSINOU a simplicidade do AMOR.

ENSINOU aquilo que mestre algum entendeu (por ser impossível entender o INEXPLICÁVEL). Mas no conjunto dos mestres, conseguiu-se ter a base para a reflexão DELE ou sobre ELE. 

ENSINOU....simplesmente ENSINOU.

Para encerrar, os anos passaram, este aluno já não é uma "criança", em fase de desenvolvimento, turbulências e toda a infinidade dessa vida, tornou-se um "jovem", que é levado pelo impulso de ENSINAR, transmitir, propagar, edificar...

Muito disso é semente, que minha valente professora e incentivadora passou. Com ela, que já discuti, briguei, concordei e discordei. Amo meus mestres, admiro a todos que tentam ensinar alguma coisa, do mais graduado, ao mais simples (ou vice-versa).

Amo você, amo sua família, amo a NOSSA família, o corpo (aquele lá…).
Seu aluno.

domingo, 14 de novembro de 2010

Um pouquinho de descanso… (OBRAS INACABADAS)

 

Para médio entendedor, algumas palavras bastam, principalmente quando falamos acerca de escrever. Muita coisa do autor, quando ele não cria personagens dentro de personagens (????), é revelada através de suas palavras e não precisa ser psicólogo para sacar quais  as intenções por trás disso ou daquilo.

 

NÃO QUE EU QUISESSE DIZER ALGO…

Dessa vez não pretendo falar de “um amigo de outro amigo meu”, quero compartilhar com esse “Fiel Depositário Cibernético”, algumas coisas que muito ME alegraram nestes dias que se passaram. Praticamente uma massagem relaxante, em meio a uma “tormenta”.

 

DOMINGO DO SENHOR; NÃO QUE O SÁBADO NÃO SEJA; NÃO QUE A SEXTA NÃO SEJA; NÃO QUE A QUINTA NÃO SEJA E ASSIM COM OS DEMAIS

Domingo, no horário de almoço, passei momentos maravilhosos, que só esta cabeça que parece ter tomado algum tipo de droga prazerosa com efeito eterno, pode dizer. Coisas simples ao contar, mas que não consigo me conter de tanto que me devoto a isso, e como me marca.

Mas não será sobre isso que vou escrever. Devido a muitas questões de foro íntimo (parte revelada e exposta a todos), este frequentador de comunidades religiosas (igreja), se absteve de frequentar os locais de culto, onde por alguns anos estive presente….

 

…NÃO TODO DIA, MAIS NOS FINAIS DE SEMANA.

Não por alguma razão específica, mas por algumas específicas razões, eu resolvi me afastar. Mas como alí é um local aonde pessoas e amigos frequentam, eu também me abstenho de falar mal, pois basta um homem estar em qualquer lugar, que teremos a possibilidade de nos defrontarmos com os eventuais erros.

 

ALGUNS NÃO MUITO EVENTUAIS E DE CERTO PROPÓSITO

FALEI DEMAIS…

Sem vontade e motivação corretas, já que ia mesmo acabar “recalcitrando contra os aguilhões” (obrigado Versão Revista e quase Atualizada Almeida, nunca te esquecerei)

 

NÃO QUIS ACABAR……depois de meses enrolando. Fica assim mesmo…