Palhaços e Bobos da Corte (quando ainda existia essa coisa babaca de corte) possuem o dom de alegrar pessoas. O Bobo meio que era obrigado né?
Tudo o que é obrigatório não em apetece, então vou utilizar apenas o Palhaço.
Palhaços detectam tristeza, reconhecem melancolia, farejam um rostinho tristonho.
Um palhaço e a tristeza são como “pólos iguais” em se tratando de magnetismo, eles se repelem. É natural.
Porém, o palhaço não é um imã, ele é uma pessoa, apesar de não parecer por cima de tanta maquiagem e um nariz extravagantemente vermelho.
Os palhaços eventualmente choram, sozinhos, mas choram.
Choram sozinhos, odeiam quando percebem estarem tristes, melhor ainda…fingem estarem alegres para não decepcionarem o grande público.
Fardo que decidiram carregar, ninguém impôs.
Mas palhaços também choram, e o fazem sozinhos. Quem enxugará suas lágrimas? Quem conseguirá ouví-los sem perguntar porquês? E ajudará na limpeza da forte maquiagem borrada?
Pode ser que seja lenda o que eu disse, assim como você nunca viu um “velório de anão”, cidadão nascido no Acre e político devolvendo aquilo de defraudou, creio que não conseguirá ver um palhaço triste…mas caso veja um desses personagens da vida, imagine essa possibilidade e dê-lhe um abraço, só de remédio.
“E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.
Apocalipse 21:4”
(isso deve valer para todos, votos meus para você)
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