quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Porque o que dava certo antes, não dá certo hoje em dia ???


                 Diariamente, em meu horário de trabalho, mais especificamente durante o tempo que sou levado para um dos locais, tenho prazer de ter uma saudável conversa de assuntos referentes a fé e a Igreja. Tudo é conversado, desde escândalos, bênçãos, baboseira de púlpito, “aquilo que rola na internet” e entre outros.

                Meu amigo, Seo Alexandre (carinhosamente), me dá a honra dessas conversas, uma pessoa comum, muito sábia, cheia de fé, sinceridade e tolerância (pois, para agüentar falar comigo, tem que ter muita tolerância).  

                  Dentre os nossos muitos assuntos, ele citou o sempre contestado por certos “magos da prosperidade”, Pr. Ricardo Gondim, que em um programa de rádio, estava falando sobre as técnicas das Igrejas evangélicas/protestantes no passado, para propagar a mensagem de Cristo, e também conseguir as conversões.


Como exemplo, tínhamos:


-              Pregações inflamadas em praças públicas (muitos se reuniam para ouvir, e alguns se convertiam mesmo);

-          Uma caixa de som, um microfone, hinário e um pregador, nas rodoviárias. Muitos foram tocados pela mensagem do evangelho dessa maneira;

-              Teatros nas praças, músicas, carros de som (isso de certa forma é recente, mas já está ultrapassado).

               Nos tempos atuais, quem tem o mínimo de sensibilidade e discernimento, pode perceber, que “impactos” assim (esqueci de mencionar as “CRUZADAS EVANGELÍSTICAS/DE PODER/DO SOBRENATURAL” e etc), acabam por ser motivos de chacotas, desprezo, zombaria. Sua eficácia é quase sempre nula, insignificante, quando não, para não se perder o momento e a glória, simulam-se milagres, maravilhas, curas (na maioria caroços, dores no corpo, formigamento).


MAS PORQUE ISSO?

SERÁ UM LEVANTE DO ENEMIGO?
 
                    A última pergunta babaca, foi para “gospelizar”. Concordando com muitos daqueles que atualmente são chamados hereges, em razão de opor-se a essa linha mística-aproveitadora, que se implantou na Igreja brasileira, penso que o fracasso de todas essas obras é fruto de toda uma falácia inútil por parte de pregadores maliciosos, mais o fato de o povo brasileiro estar calejado de promessas políticas, roubalheiras e enganos.
  
                 Nossa Igreja (e quando falo dela, me coloco como responsável, por faço parte e minha obrigação é lutar por melhorias), como a política brasileira, está envolvida com pilantrices da pior espécie, desde desvios das verbas arrecadadas em nome de deus, até abusos sexuais de crianças.

       Dólares dentro das Bíblias, ameaças de bastidores munidas de leões-de-chácara-gospel, preconceitos (raciais, sociais, homofobias). Não sendo o bastante, ainda podemos relembrar, daqueles “irmãos”, que acabaram por se embrenhar no hall santo da política, prometendo serem a solução para este país tão molestado pelos “satanistas opositores” da Igreja.
 
 Resumo, as pessoas deixam de conhecer o amor de Deus, porque o Amor em si não é propagado. O Brasil (só posso dizer dele), já não suporta falação, seja ela política ou religiosa, ninguém suporta você que fica arrotando Bíblia e condenação.

         Falta em nosso contexto, a presença do Espírito do Cristo. Paulo Brabo fala em seu livreto (que eu li em PDF, www.baciadasalmas.com ), que nós temos Jesus Cristo como mentor/mestre/messias, mas isso no catecismo, porém na hora de externar a tal da fé, nos mostramos como discípulos de João Batista, nos isolando em nossos desertos, mosteiros e etc.
 
As pessoas de meu país nunca vão abraçar a idéia de um pregador, que não tem a humildade de abraçar o irmão que está cheirando mal, muito menos que se recusa a ir comprar o desodorante que o cara está precisando.

Para terminar, novamente cito o que li de São Brabo: “O ensino de Jesus Cristo, só é atual em nosso tempo, porque nunca fora praticado”.

Chega, baccio.
   
ps: sou o craque da formatação... 
 

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