Um dia como outro qualquer, manhã passou, tarde prosseguiu passando e a noite cobrindo o céu com seu misterioso manto.
Mistério em algo tão rotineiro existe para quem sabe se encantar com as coisas simples, para quem sorri com o "bom dia" sorridente de uma velhinha usando andador e lúcida no período em que a bateria cerebral pede para ser desligada e que ainda surpreende-se com as cores estranhas e bem posicionadas de um diário por-do-sol.
BATER PALMAS, NÃO!!! (seria demais)
Nesse dia, como em um dia qualquer, quimicamente sentiu-se diferente, como se tivesse bebido algo, sem haver bebido (vontade não faltara). Uma conglomerado "injetado" de verdade/virtude/ânimo/desânimo/calma/tesão/seriedade/vontade/força e etc.
Contando para seu atual melhor amigo, o Consciência, chegaram a conclusão que não se tratava de algo muito especial ou extraordinário, muito menos que ele havia sido escolhido como um tipo de guru especial e espacial, muito menos messias de qualquer seita maluca que fomentasse inventar, definiram que ELA estava chegando a galope...
Ela, a Maturidade
Não se sente mais o palhaço da turma, muito menos a vontade de o ser, àquele que leva os outros a rir, talvez para se fazer aceito, provavelmente que para simplesmente ver o coleguinha se divertindo: "Porque sorrir é gostoso, e evita rugas!!".
Mandando para as cucuias da vida essas necessidades de estar com alguém para sentir-se bem, não misturando as coisas, clamando internamente por viver e viver bem, não com o ritmo frenético de um adolescente e suas 26 masturbações em um dia, sem ao menos lembrar a página da revista que acabou de "homenagear".
O fim da Matrix é o começo do resto da sua vida.
(se é que isso é um parâmetro muito geek para te fazer imaginar)