quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Cresce e faz-se notável...

Um dia como outro qualquer, manhã passou, tarde prosseguiu passando e a noite cobrindo o céu com seu misterioso manto.

Mistério em algo tão rotineiro existe para quem sabe se encantar com as coisas simples, para quem sorri com o "bom dia" sorridente de uma velhinha usando andador e lúcida no período em que a bateria cerebral pede para ser desligada e que ainda surpreende-se com as cores estranhas e bem posicionadas de um diário por-do-sol.


BATER PALMAS, NÃO!!! (seria demais)



Nesse dia, como em um dia qualquer, quimicamente sentiu-se diferente, como se tivesse bebido algo, sem haver bebido (vontade não faltara). Uma conglomerado "injetado" de verdade/virtude/ânimo/desânimo/calma/tesão/seriedade/vontade/força e etc.

Contando para seu atual melhor amigo, o Consciência, chegaram a conclusão que não se tratava de algo muito especial ou extraordinário, muito menos que ele havia sido escolhido como um tipo de guru especial e espacial, muito menos messias de qualquer seita maluca que fomentasse inventar, definiram que ELA estava chegando a galope...


Ela, a Maturidade


Não se sente mais o palhaço da turma, muito menos a vontade de o ser, àquele que leva os outros a rir, talvez para se fazer aceito, provavelmente que para simplesmente ver o coleguinha se divertindo: "Porque sorrir é gostoso, e evita rugas!!".

Mandando para as cucuias da vida essas necessidades de estar com alguém para sentir-se bem, não misturando as coisas, clamando internamente por viver e viver bem, não com o ritmo frenético de um adolescente e suas 26 masturbações em um dia, sem ao menos lembrar a página da revista que acabou de "homenagear".

O fim da Matrix é o começo do resto da sua vida. 

(se é que isso é um parâmetro muito geek para te fazer imaginar)



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